"Fantastic Mr. Fox". Wes Anderson. 2009.
critiquento
domingo, 7 de março de 2010
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Concerto: Vampire Weekend.
Vampire Weekend. Olympia. Paris. 25/02/2010.
Um show, uma peça de teatro, um concerto ou qualquer forma artística executada diante de seus olhos ficou ali na sua memória, naquele espaço de tempo e não vai voltar. Mesmo que você reveja pela segunda vez, aquela não é a mesma obra. Diferente do cinema, ou de um livro e de uma pintura. Por isso, o cuidado para que aquilo reflita nos espectadores de uma maneira que os atinja de bom modo tem que ser maior e não basta só achar que qualquer ação com a desculpa de ser arte é válida.
O fato de alguém entrar no palco completamente chapado de alguma substância, atrapalhando seus companheiros de banda, é algo inadmissível em uma apresentação, afinal, o público pagou suas entradas e seus colegas querem fazer bem o que toda aquela gente quer ver e ouvir.
Vampire Weekend é um grupo musical que pode ser qualificado em muitos adjetivos. É moderno, é mauricinho, é novo, é hype, é divertido, é bonitinho, é poético, é gostoso de ouvir, ainda que haja suas guitarras e baterias pesadas, é pra cima, é legal. E isso eles querem passar enquanto estão ali na luz dos holofotes. E até passam, mas a sensação que dá é que falta alguma coisa, e provavelmente ou é a sobriedade de todos eles ou mais ensaio, mais preparo. Afinal, os dois albuns até hoje lançados são tão redondinhos, não era de se esperar que o “ao vivo” fosse decepcionante.
Mas não é só de más escolhas que o concerto desses “vampiros” é feito. Com um set list de músicas curtas, porém com melodias e letras fofas, iluminação baseada principalmente em mostrar cores que se combinam, cenografia montada com cinco candelabros de teto que acendiam e uma reprodução gigante da capa do disco mais recente “Contra”, o vocalista Ezra Koenig mostra toda a sua expressividade e sua grande felicidade de estar diante de tantas pessoas que vieram pra vê-lo cantar. Dando nome aos bois, Rostam Batmanglij é o cara que estava fora do ritmo, tecladista visívelmente fora do tom quando cantava ou colocava um sample fora de lugar, tirando o tempo do baterista Chris Tomson e do baixista Chris Baio, por exemplo, na canção “Diplomat’s Son”.
A verdade é que o Vampire Weekend é uma boa banda. Com arranjos engenhosos, instrumentos e melodias harmoniosas e palavras bonitas. Porém, a sua capacidade de fazer músicas que se lembre é pequena. As letras não ficam na cabeça e muito menos se identifica o nome das faixas.
Um show curto que, com uma hora e meia de duração, animou os mais ávidos e que pareceu longo para aqueles que se frustraram no meio deste, como muitas pessoas pareceram estar. Tudo porque a memória que elas terão será só essa.
Setlist:
1. White Sky
2. Holiday
3. Cape Cod Kwassa Kwassa
4. I Stand Corrected
5. M79
6. California English
7. Cousins
8. Taxi Cab
9. Run
10. A-Punk
11. One (Blake's Got A New Face)
12. Diplomat's Son
13. Boston (Ladies of Cambridge)
14. Giving Up the Gun
15. Campus
16. Oxford Comma
Bis:
17. Horchata
18. Mansard Roof
19. Walcott
Um show, uma peça de teatro, um concerto ou qualquer forma artística executada diante de seus olhos ficou ali na sua memória, naquele espaço de tempo e não vai voltar. Mesmo que você reveja pela segunda vez, aquela não é a mesma obra. Diferente do cinema, ou de um livro e de uma pintura. Por isso, o cuidado para que aquilo reflita nos espectadores de uma maneira que os atinja de bom modo tem que ser maior e não basta só achar que qualquer ação com a desculpa de ser arte é válida.
O fato de alguém entrar no palco completamente chapado de alguma substância, atrapalhando seus companheiros de banda, é algo inadmissível em uma apresentação, afinal, o público pagou suas entradas e seus colegas querem fazer bem o que toda aquela gente quer ver e ouvir.
Vampire Weekend é um grupo musical que pode ser qualificado em muitos adjetivos. É moderno, é mauricinho, é novo, é hype, é divertido, é bonitinho, é poético, é gostoso de ouvir, ainda que haja suas guitarras e baterias pesadas, é pra cima, é legal. E isso eles querem passar enquanto estão ali na luz dos holofotes. E até passam, mas a sensação que dá é que falta alguma coisa, e provavelmente ou é a sobriedade de todos eles ou mais ensaio, mais preparo. Afinal, os dois albuns até hoje lançados são tão redondinhos, não era de se esperar que o “ao vivo” fosse decepcionante.
Mas não é só de más escolhas que o concerto desses “vampiros” é feito. Com um set list de músicas curtas, porém com melodias e letras fofas, iluminação baseada principalmente em mostrar cores que se combinam, cenografia montada com cinco candelabros de teto que acendiam e uma reprodução gigante da capa do disco mais recente “Contra”, o vocalista Ezra Koenig mostra toda a sua expressividade e sua grande felicidade de estar diante de tantas pessoas que vieram pra vê-lo cantar. Dando nome aos bois, Rostam Batmanglij é o cara que estava fora do ritmo, tecladista visívelmente fora do tom quando cantava ou colocava um sample fora de lugar, tirando o tempo do baterista Chris Tomson e do baixista Chris Baio, por exemplo, na canção “Diplomat’s Son”.
A verdade é que o Vampire Weekend é uma boa banda. Com arranjos engenhosos, instrumentos e melodias harmoniosas e palavras bonitas. Porém, a sua capacidade de fazer músicas que se lembre é pequena. As letras não ficam na cabeça e muito menos se identifica o nome das faixas.
Um show curto que, com uma hora e meia de duração, animou os mais ávidos e que pareceu longo para aqueles que se frustraram no meio deste, como muitas pessoas pareceram estar. Tudo porque a memória que elas terão será só essa.
Setlist:
1. White Sky
2. Holiday
3. Cape Cod Kwassa Kwassa
4. I Stand Corrected
5. M79
6. California English
7. Cousins
8. Taxi Cab
9. Run
10. A-Punk
11. One (Blake's Got A New Face)
12. Diplomat's Son
13. Boston (Ladies of Cambridge)
14. Giving Up the Gun
15. Campus
16. Oxford Comma
Bis:
17. Horchata
18. Mansard Roof
19. Walcott
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